O INÍCIO DA AVENTURA MILITAR

Cheguei pela primeira vez a Lisboa na madrugada do dia 14 de Janeiro de 1972. O meu destino era o Centro de Alistamento da Armada, situado no Alfeite. Tinha recebido instruções para me dirigir à Doca da Marinha, afim de apanhar a vedeta com destino à Base Naval de Lisboa. A vedeta era uma pequena embarcação da Marinha que fazia o transporte de marinheiros entre o Terreiro do Paço e o Alfeite.

Eu, na altura, devia ter uma visão muito simplista das coisas, pois quando cheguei a Lisboa por volta das quatro horas da manhã, munido da minha bagagem acondicionada numa pequena mala, pus-me a vaguear pela cidade, pensando que facilmente encontraria a Doca da Marinha que, segundo a minha imaginação, devia tratar-se de um local cheio de movimento e com muitos navios a atracados. Lembro-me de ter andado pelo Terreiro do Paço e por várias ruas, completamente à vontade como se estivesse na aldeia, à semelhança do que fizera também no Porto quando fora prestar provas, sem que tivesse sido incomodado por coisa alguma. Esta situação nos dias de hoje, poderia ter sido uma aventura bastante perigosa, especialmente em período nocturno, por motivos óbvios, no entanto naquela altura não existia esse tipo de problemas, pelo menos com a gravidade actual. Acabei por regressar à estação, porque de facto era ainda muito cedo, tendo aí permanecido mais umas horas, após o que me dirigi efectivamente à Doca da Marinha, depois de ter sido informado por um marinheiro da sua localização.

À PROCURA DE AMIGOS


Rebusco na poeira do tempo
Os caminhos que percorri
Quem me lê me dá alento
Para descrever o que vivi

Não tenho o dom da palavra
Escrevo apenas o que sinto
E não trocava por nada
Este quadro que eu pinto

A todos desejo um bom Natal
Com muita paz e ternura
Agora vejo que, afinal...
Só não tem amigos quem não os procura!

Meio Século de Aprendizagens
Deseja a todos os seus visitantes um óptimo Natal e um próspero Ano Novo!

O GUARDA-LIVROS


Comecei a trabalhar aos dez anos, tendo exercido funções em áreas de trabalho bastante diversificadas. De entre as várias profissões que tive, conta-se uma experiência de três anos como empregado de escritório, numa empresa de serração de madeiras, nos anos de 1969 a 1971, emprego que se seguiu a um em que trabalhava como ajudante de serrador numa outra empresa do género.

O RIO DUEÇA

O açude da Quinta da Paiva. Aqui aprenderam a nadar gerações sucessivas de habitantes das aldeias próximas. Antes de existirem as piscinas do complexo turístico este local funcionava como uma autêntica praia fluvial.

VISITA A LISBOA

Este ano, em Julho, fui a Lisboa e a Vila Franca de Xira. O motivo desta visita foi o de rever locais que já não via há mais de três décadas. Tratou-se de uma viagem carregada de intimismo, de um reencontro com o passado e, por isso, a fiz sozinho. É um pouco estranho mas desde que terminei o serviço militar em 1976, apenas voltei à capital uma vez, em serviço, e estive lá apenas cerca de duas horas. É verdade que andava roído de saudades dos locais que frequentara durante três anos, principalmente da baixa de Lisboa e andava de ano para ano a adiar essa visita, que há muito tempo prometera a mim próprio fazer. Assim, no dia 16 de Julho de 2009, desembarquei em Santa Apolónia, onde tinha chegado pela primeira vez, madrugada fora, trinta e sete anos e meio antes, munido de uma mala de cartão, com o coração apertado e uma mão cheia de ilusões.

"O PRESÉPIO"

Sou um apaixonado por serras. Gosto de respirar o ar puro das grandes altitudes, admirar as paisagens e “escutar” o silêncio das montanhas. É por isso que o meu desporto favorito, o ciclismo, é muitas vezes praticado nestes locais. Por isso me dirijo muitas vezes para as montanhas da Serra da Lousã que, além da sua beleza, possui óptimos locais para a prática de ciclismo de montanha, um desporto que tem crescido muito nos últimos anos e esta serra é por isso agora muito procurada por praticantes dessa modalidade.