VIVER EM AUTO-SUFICIÊNCIA

John Seymour, 1914-2004
John Seymour, escritor, agricultor e ambientalista, nasceu em Londres em 1914. Ele foi um acérrimo defensor da teoria da auto-suficiência e acreditava que era possível pôr em prática essa teoria, ou seja: era possível ao ser humano, contando apenas consigo e com a natureza, atingir a auto-suficiência, ou pelo menos alcançá-la em grande parte.

O EDIFÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DA MARINHA

A "Nau de Pedra". Foto da Revista da Armada nº 415 de Janeiro de 2008.
A Administração Central da Marinha encontra-se instalada na área poente da “Zona Monumental do Terreiro do Paço”, num conjunto de edifícios erigido na sequência do terramoto de 1755 e classificado como Monumento Nacional pelo Decreto do Governo nº 136, de 23 de Junho de 1910.

TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS?

Devo dizer que concordo em absoluto com o lema “Todos Diferentes, Todos Iguais”, apesar de com muita pena minha ter também de afirmar que o conteúdo que ele encerra não é de maneira alguma posto em prática, sendo antes uma teoria com que se procura fazer passar uma ideia de igualdade entre todos os seres humanos, que não é nem nunca foi, e não sei se alguma vez será uma realidade no mundo em que vivemos. No nosso país essa igualdade está também muito longe de ser atingida, apesar do artigo 13º da Constituição Portuguesa, prever esse princípio. Vejamos o que diz:

ENERGIA EÓLICA NA SERRA DA LOUSÃ

A serra é assim, agora.
A Serra da Lousã está transformada num imenso parque eólico. O início deste século tem sido marcado por uma grande expansão desta forma de produção de energia no nosso país, sendo as zonas mais elevadas os locais preferidos para a instalação dos aerogeradores, devido à maior incidência de ventos. Desde que em 2001 entraram em funcionamento os Parques Eólicos de Malhadas e Cadafaz, no concelho de Góis, estes modernos moinhos de vento têm-se multiplicado nos pontos mais altos das montanhas da serra da Lousã, estendendo-se como gigantes por todas as linhas de cumeada da serra. Um realizador de cinema destemido teria aqui um belo cenário para um filme baseado no romance de Miguel de Cervantes, adaptado para um D. Quixote dos tempos modernos.

VIVER NO CAMPO - RECOLHA DE LENHA

Um dos trabalhos regulares de quem vive no campo é a recolha de lenha nas florestas. Embora seja um trabalho que pode ser efectuado em qualquer altura do ano, normalmente é feito com maior frequência no verão e Outono, com vista ao seu armazenamento para consumir durante o inverno. Actualmente, a lenha que se consome é mais para aquecimento, em lareiras ou fogões, porque a maior parte das pessoas já não a utiliza para cozinhar, ao contrário do que acontecia há alguns anos atrás, nas aldeias, quando as refeições eram preparadas ao lume no chão térreo das cozinhas, com as suas paredes negras e reluzentes de fuligem, que era também a cor do exterior das panelas e, nas casas mais modestas, muitas vezes a chaminé era as frestas das telhas por onde saía o fumo para o exterior. Esta foi a realidade que eu conheci e certamente também a de muitas outras pessoas e que com certeza ainda será actual em algumas regiões do mundo e até no nosso país, onde as desigualdades sociais, infelizmente vão-se mantendo através dos tempos.

A QUINTA DA PAIVA


O Parque de Lazer da Quinta da Paiva.

No passado dia 1 de Junho, dia mundial da criança e feriado municipal em Miranda do Corvo, foi inaugurado o Parque de Lazer da Quinta da Paiva.  O espaço envolvente da Quinta e o rio que a atravessa, o rio Dueça, foi o cenário de muitas aventuras e brincadeiras de infância e juventude, sempre em contacto com a natureza. Na altura do verão passava muitas horas no rio, dentro de água, a nadar ou em explorações nas suas margens e terrenos envolventes.