PRECONCEITOS E ESTEREÓTIPOS

O Referencial de Competências-Chave de nível secundário, na área de Cidadania e Profissionalidade – Unidade de Competência 3 – Reflexividade e Pensamento Crítico, tem como Tema “Questionar e desconstruir preconceitos próprios e estereótipos sociais”. Perante estes “palavrões” que são, aliás, uma constante do Referencial em quase todos os Domínios de Referência, não admira que os alunos, ou os adultos como são designados todos aqueles que enveredam pelo caminho do reconhecimento, validação e certificação de competências, sintam inicialmente o Processo como um autêntico quebra cabeças e, provavelmente, feito a pensar em mentes sobredotadas e não para simples mortais que aprenderam na vivência pratica do dia-a-dia, ou como se costuma dizer na “Escola da Vida”, muito mais do que aquilo que é possível ser ensinado através de mera teoria em qualquer outra escola.

AS OBRAS DE UM MARINHEIRO

A Internet, apesar dos malefícios que se lhe reconhecem é, sem dúvida, um meio muito importante na união e encontro de pessoas e também de aquisição de conhecimentos, que dificilmente seriam possíveis obter se não fosse a sua existência. Graças ao meu blogue já consegui entrar em contacto com alguns antigos colegas do tempo do serviço militar e outros, que embora não tenha conhecido durante esse período, posso agora e apesar de não os conhecer pessoalmente, considerá-los como verdadeiros amigos.

Um desses amigos é o antigo Cabo de Manobra, Eduardo Camilo, que esteve muitos anos ao serviço da Marinha e que conheci graças aos comentários no meu artigo “O Fim do Grupo nº 1 de Escolas da Armada”.

Muitos outros antigos marinheiros por aqui têm passado e deixado bem vincada a sua saudade e a sua mágoa pelo encerramento daquele Unidade da Marinha, alguns deixando o seu contacto na esperança de encontrar antigos camaradas da Marinha, historicamente conhecidos como “Filhos da Escola”.

OS TRABALHADORES DO BARRO

Do meu percurso profissional constam dez anos de trabalho numa empresa de fabrico de materiais de barro para construção. Por esse motivo sinto-me de algum modo ligado a essa indústria e por isso já aqui publiquei dois artigos abordando esse tema. Hoje volto ao assunto das cerâmicas, sendo um pouco mais pessoal e falando das minhas experiências e dos conhecimentos que adquiri neste ramo, sobretudo na área da cozedura dos materiais, pois durante nove dos dez anos que trabalhei nessa empresa foi a exercer as funções de forneiro.

A indústria do barro foi e ainda é importante para algumas regiões do país, apesar de estar em decadência há já vários anos. Já aqui falei da Industria da Argila em Miranda do Corvo, onde existiram várias cerâmicas que se dedicavam, principalmente, à produção de tijolos e abobadilhas para construção, dando assim trabalho a muitos operários. A par com esta industria existiam também no concelho muitas serrações de madeira, que mesmo sendo empresas pequenas eram um factor de desenvolvimento para a região e faziam com que a taxa de desemprego fosse baixa ou quase nula.

FERRARIAS DE S. JOÃO, CENTRO DE BTT

Ferrarias de S. João vista do alto da crista quartzítica.

Ferrarias de S. João é uma aldeia do concelho de Penela, situada no extremo sul da Serra da Lousã. Rodeada por montes rochosos, faz parte de uma paisagem algo agreste e selvagem mas de uma rara beleza, comparável às míticas paisagens do Oeste Americano que há algumas décadas atrás eram com frequência transmitidas pelos filmes de western. Esta foi pelo menos a impressão com que fiquei quando visitei esta zona da serra pela primeira vez.

OS ECOS DA BATALHA

O Hotel Palácio do Buçaco

Quando, há cerca de vinte anos atrás, entrei pela primeira vez na Mata do Buçaco, vindo da parte mais alta da serra e deparei com o Palácio, ali no meio do arvoredo, pensei que estava a viver um sonho. Não conhecia o local e nada fazia prever que depois de muitos quilómetros a pedalar por entre pinheiros e rochas, ia entrar repentinamente num ambiente de autêntico conto de fadas. Desde miúdo que ouvia falar muito no Buçaco, principalmente por causa da Batalha e também pela sua beleza, mas não imaginava nem esperava encontrar ali tamanho monumento.

GERADOR EÓLICO COM ALTERNADOR DE AUTOMÓVEL

A maior parte dos condutores de automóveis têm alguns conhecimentos básicos sobre o sistema eléctrico do seu veículo; sabem, por exemplo, que a electricidade utilizada quando o motor não está a funcionar é fornecida pela bateria e dela é retirada também a energia necessária para fazer accionar o motor de arranque. Sabem também que, por sua vez, o motor de arranque irá fazer girar o motor do veículo, provocando as primeiras faíscas nas velas e consequentes explosões do combustível, após o que a máquina começará a trabalhar regularmente, passando nesta altura todos os seus componentes eléctricos a serem abastecidos pela energia produzida pelo alternador. Sabem ainda que, com o carro em funcionamento, o alternador abastece também a bateria, mantendo-a em condições de voltar a fornecer energia ao veículo quando este estiver novamente imobilizado e seja necessária essa energia e também para proceder a novo arranque do motor.

NRP ÁLVARES CABRAL F336

Sexta-feira, 1 de Outubro de 2010 NRP ÁLVARES CABRAL F336

Camaradas e Amigos, hoje é a última vez que escreverei no blogue, portanto quero deixar aqui o meu agradecimento a todos os que nos quase 3 anos nos visitaram, a quem comentou as postagens e a quem connosco colaborou. A todos o meu Obrigado, todos vocês foram excepcionais. A.Moleiro

A NASCENTE DO RIO DUEÇA

No artigo que escrevi sobre o Rio Dueça, publiquei duas imagens da nascente desse rio que foram captadas no período de inverno, estando por isso um enorme volume de água a brotar do interior da terra. Em Setembro fui lá captar uma imagem da nascente, completamente diferente, pois nesta altura do ano a água ali é quase inexistente, dando para ver o buraco por onde sai toda aquela água, o que origina um contraste muito grande entre as duas fotos.

Esta nascente, também denominada “Olho do Dueça”, já foi alvo de explorações subterrâneas, por grupos de mergulhadores que percorreram cerca de 900 metros no interior da galeria.

CARRINHOS DE ROLAMENTOS EM LAMAS

Os carrinhos de rolamentos sempre foram muito populares e, apesar de há alguns anos atrás serem quase exclusivamente um brinquedo de criança pobre, estão actualmente muito em voga e um pouco por toda a parte se realizam provas desportivas com estes veículos artesanais, cuja construção é quase sempre feita recorrendo, para além dos indispensáveis rolamentos, aos mais diversos materiais. O espírito inventivo de cada um dita o grau de engenharia caseira utilizada, não havendo limite para a imaginação e, parece-me até, que a verdadeira competição tem mais a ver com a originalidade de cada carrinho do que propriamente com os tempos gastos nas provas.

HISTÓRIAS DO MONDEGO


Esta quadra de António Nobre, foi certamente inspirada pelo rio num dia de verão em finais do século XIX, quando este ficava reduzido a um pequeno curso de água e grande parte do seu areal ficava a descoberto. Essa imagem do rio ainda permaneceu durante muito tempo, em Coimbra, e eu recordo-me muito bem dela, recordação que ficou dos anos 60, quando trabalhava na Casa de Saúde de Coimbra e diariamente atravessava o rio utilizando uma estreita ponte de madeira que existia para as bandas onde foi construído o Açude-Ponte.