Cerimónia Militar em Foz de Arouce

Deposição de uma coroa de flores, junto ao monumento evocativo do Combate.
Foz de Arouce foi ontem palco de uma solene e sentida cerimónia de homenagem aos soldados mortos no combate que ali ocorreu, quando as tropas francesas retiravam em direcção ao norte do país.

Os Parques Eólicos de Degracias e Rabaçal

Parque Eólico de Degracias.
Todos os parques eólicos que tenho visitado são, de um modo geral, situados em locais de grande beleza paisagística. Nada mais natural pois os locais escolhidos para a sua implantação são, normalmente, o cimo de montes e montanhas devido à maior predominância de ventos em sítios elevados.

CHANFANA E NEGALHOS

Há alguns anos atrás, quando se festejava o Santo Padroeiro na minha aldeia, em muitas casas se matava uma cabra ou uma ovelha para confeccionar a famosa chanfana, pois festa sem chanfana não era festa. As mulheres transportavam à cabeça cestas ou bacias com os buchos e as tripas dos animais em direcção ao rio onde se fazia a sua lavagem, pois não havia água canalizada e tinha de ser tudo aproveitado. Confeccionavam-se os negalhos que eram compostos pelos buchos cortados em pedaços e por pedacinhos das tripas a que se juntava arroz e os diversos temperos.

Os bocados de bucho e o recheio prontos para a operação de costura.

A ALDEIA DE CASAS NOVAS

Durante as minhas deambulações pelas zonas de Penela e Ansião tenho encontrado muitas coisas interessantes: aldeias históricas, monumentos, paisagens maravilhosas, etc. Já aqui falei muito sobre esta região e muito há ainda para dizer. Hoje vou falar de um facto curioso que tem a ver com a divisão administrativa da freguesia de Pombalinho, uma das doze freguesias que compõem o concelho de Soure, sendo uma das maiores, mas com apenas cerca de 1000 habitantes.

MINIATURAS DE NAVIOS EM MADEIRA

A minha nau em madeira de pinho.

Há vinte anos atrás, um colega de trabalho contou-me que andava a construir um navio com fósforos. Parecia entusiasmado com o que andava a fazer e passados alguns dias, trouxe o barco já pronto para mostrar a todos os companheiros de trabalho. Estava realmente uma obra bonita e eu que sempre gostei de navios e do mar entusiasmei-me e, logo ali, decidi aventurar-me também na “construção naval”.

O MOVIMENTO NACIONAL FEMININO

Hospital da Marinha.
No meu percurso militar estive internado, durante algumas semanas, no Hospital Militar de Coimbra e no Hospital da Marinha. Foi neste último que tive contacto com as senhoras do Movimento Nacional Feminino que ali iam visitar os doentes e ofereciam pequenas prendas, como livros e tabaco. Ainda guardo, desse tempo, um livro e um porta-chaves dourado, decorado com uma pequena caravela que elas me ofereceram.