PODAR ÁRVORES DE FRUTO


Depois do sucesso do artigo que escrevi com o título “Plantar árvores de fruto”, que já teve cerca de 8000 visualizações, decidi voltar ao assunto, falando agora da poda das árvores. Tal como fiz no artigo anterior não quero de modo algum assumir-me como um "expert" na matéria, quero apenas transmitir os conhecimentos que adquiri desde que, há cerca de doze anos atrás, fiz a plantação do pomar. Creio, aliás, que o sucesso desse artigo em que descrevi a plantação e fiz um resumo das aprendizagens obtidas durante esses anos, se deve em primeiro lugar à honestidade da descrição, chamando a atenção para os erros cometidos, o que pode ser uma ajuda para que outros não cometam os mesmos erros ou outros parecidos. Afinal sempre será melhor aprender com os erros dos outros do que com os nossos…

No que respeita à poda das árvores também certamente que ocorreram alguns erros na sua aplicação, mas não terá sido nada de muito grave, pois as árvores têem-se desenvolvido normalmente, sem doenças que possam ser atribuídas a uma má execução desse trabalho. As maleitas que têm surgido, entre as quais se incluem a morte de uma pereira, acredito que não foram por culpa da poda. O que me parece é que tenho sido demasiado brando nos cortes aplicados, pois sempre com receio de mutilar as árvores em demasia, algumas estavam demasiado fechadas e, talvez por isso, nos últimos anos tenham produzido frutos em grande número, mas demasiado pequenos e de menor qualidade.

Antigos instrumentos de elevação de água

Os instrumentos de elevação de água que vou mostrar neste post, apesar de serem na sua maioria de origem muito antiga, são quase todos do meu conhecimento pessoal, tendo operado ou pelos menos visto em funcionamento a maior parte deles. São instrumentos que funcionavam através da força humana ou animal, à exceção da bomba eólica, da roda de água e da bomba solar, sendo esta última a de origem mais recente. De resto, estes instrumentos que começam no cabaço e terminam na bomba solar, passando por sistemas que apesar de manuais demonstram na sua composição um respeitável trabalho de engenharia mecânica, refletem a evolução havida nestes sistemas, evolução que é comum, afinal, a todos os instrumentos de trabalho e a tudo o que nos rodeia.

Mini estufa solar


Depois de alguns invernos a comprar alfaces minúsculas, daquelas semeadas nas cuvetes, para depois as plantar e lhes colocar por cima um garrafão transparente sem fundo, de modo a que essa vasilha fosse como que uma estufa individual para cada planta, resolvi inovar e mandar esse sistema pouco produtiva às urtigas…


Mini estufa solar


Para isso construí uma mini estufa solar que, tal como quase todos os meus projetos caseiros, é completamente original e, como tenho feito sempre, procurei ser económico, prático e ecológico, tendo revestido as pequenas paredes da estufa com pedras para manter o aspeto visual rústico e agradável da minha chácara. Esta estufa foi pensada sobretudo para fazer a germinação de sementes várias, tal como alfaces, couves, tomateiros, cebolas, curgetes, etc., pois na estação fria é muito difícil conseguir com que essas e outras sementes germinem e, a maior parte das vezes, são trabalho e dinheiro deitados fora.

Mata Nacional de Vale de Canas


Os eucaliptos gigantes de Vale de Canas.

Na Mata Nacional de Vale de Canas, existem vários eucaliptos de grande porte e, segundo se diz, um deles será mesmo o mais alto da Europa, com cerca de 74 metros.

Um painel informativo no local chama a atenção para isso e, de facto, já tinha antes reparado na imponência dessas árvores. Infelizmente, também notei agora que algumas, senão todas essas árvores, apresentam sinais de que talvez não estejam de muito boa saúde, sinais que são dados pela anormal proliferação de rebentos ao longo de todo o seu tronco. Pelo que tenho observado, isso sucede quando passa o fogo por estas árvores e embora não aparentem ser imediatamente afetadas, mas tarde isso pode acontecer.